"Juízo, hein..."
Essas foram as últimas palavras que o embaixador José Mauricio Bustani (aquele meeeeesmo!) dirigiu a mim num aperto de mão na despedida da recepção da Embaixada do Brasil aos pós-graduandos brasileiros no Reino Unido.
O cara já era sujeito de toda a minha admiração depois do caso Opaq/EUA. Teve mão firme como diretor da Organização para a Proibição de Armas Químicas para defender a adesão do Iraque a seu organismo, o que evitaria uma guerra como a que está acontecendo. Foi retaliado pelos EUA, que articularam seu afastamento da organização. Este ano ele ganhou uma ação na OIT questionando a sua demissão. O embaixador que não recebeu o merecido apoio do Itamaraty durante o início do caso tornou-se ainda mais admirado. Pelo governo Lula, foi nomeado embaixador do Brasil em Londres.
Hoje, só para os mestrandos e doutorandos brasileiros, Bustani fez um discurso emocionante dizendo como era importante para o governo Lula ser representado no exterior pela nova geração de pessoas que buscavam aprofundamento acadêmico. Foi emocionante a sensação de ser recebida na casa dele, residência oficial do embaixador em Londres, com as formais boas-vindas e se sentir já como representante do Brasil. É piegas, foi diplomático, mas foi muuuuuito legal!
Passamos uma hora conversando com ele, na mesma rodinha informal. Entre os assuntos, claro, o caso Opaq, a falta de especialização da imprensa brasileira, o governo Lula, Celso Amorim, Marco Aurélio Garcia e Samuel Pinheiro Guimarães, a relação Lula-Chávez e as negociações Mercosul, Alca, UE. Depois de uma hora bombardeado de perguntas minhas, da Yula e do João, educadamente pediu licença. Alguns minutos depois, me despedia dele recebendo um sorriso aberto e um simpático "Juízo, hein...". "Pode deixar, embaixador. E muito obrigada por tudo", respondi.
O cara já era sujeito de toda a minha admiração depois do caso Opaq/EUA. Teve mão firme como diretor da Organização para a Proibição de Armas Químicas para defender a adesão do Iraque a seu organismo, o que evitaria uma guerra como a que está acontecendo. Foi retaliado pelos EUA, que articularam seu afastamento da organização. Este ano ele ganhou uma ação na OIT questionando a sua demissão. O embaixador que não recebeu o merecido apoio do Itamaraty durante o início do caso tornou-se ainda mais admirado. Pelo governo Lula, foi nomeado embaixador do Brasil em Londres.
Hoje, só para os mestrandos e doutorandos brasileiros, Bustani fez um discurso emocionante dizendo como era importante para o governo Lula ser representado no exterior pela nova geração de pessoas que buscavam aprofundamento acadêmico. Foi emocionante a sensação de ser recebida na casa dele, residência oficial do embaixador em Londres, com as formais boas-vindas e se sentir já como representante do Brasil. É piegas, foi diplomático, mas foi muuuuuito legal!
Passamos uma hora conversando com ele, na mesma rodinha informal. Entre os assuntos, claro, o caso Opaq, a falta de especialização da imprensa brasileira, o governo Lula, Celso Amorim, Marco Aurélio Garcia e Samuel Pinheiro Guimarães, a relação Lula-Chávez e as negociações Mercosul, Alca, UE. Depois de uma hora bombardeado de perguntas minhas, da Yula e do João, educadamente pediu licença. Alguns minutos depois, me despedia dele recebendo um sorriso aberto e um simpático "Juízo, hein...". "Pode deixar, embaixador. E muito obrigada por tudo", respondi.
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